DETOX – Como ocorre no corpo humano? 

DETOX – Como ocorre no corpo humano? 

Como acontece um detox fisiológico? 

Nosso corpo lida com dois tipos principais de toxinas: 

  1. Exotoxinas – Provenientes do ambiente externo, como metais tóxicos, xenoestrogênios, produtos químicos, entre outros. Essas substâncias entram no organismo através da pele, das mucosas respiratórias e do sistema digestivo.
  2. Endotoxinas – Produzidas pelo próprio organismo, como a homocisteína, o ácido úrico e o ácido lático.

Os órgãos responsáveis pela eliminação das toxinas

O fígado é o principal órgão processador de toxinas, atuando em conjunto com o intestino e os rins, que auxiliam nos processos metabólicos para eliminar essas substâncias do corpo. Além disso, a febre desempenha um papel importante na desintoxicação, pois ativa as chaperonas, proteínas responsáveis por renovar ou eliminar estruturas celulares danificadas, prevenindo que se tornem prejudiciais às células. Esse processo é essencial para a manutenção da vida celular e do equilíbrio do organismo (homeostase).

Como as toxinas são eliminadas?

Após serem processadas pelo organismo, as toxinas precisam ser expelidas. Isso ocorre por meio de diferentes vias de eliminação:

  • Pele – Pelo suor.
  • Rins – Pela urina.
  • Pulmões – Através da expiração e do catarro.
  • Mucosas respiratórias – Pela eliminação de secreções.
  • Sistema linfático – Transporta toxinas presentes no sangue.
  • Menstruação – Um mecanismo adicional de eliminação, tornando as mulheres, durante a idade fértil, mais eficazes na desintoxicação do que os homens.

Detox a nível celular

A imagem abaixo ilustra o processo de detox celular:

 

  1. Entrada de nutrientes – O alimento (oxigênio, aminoácidos, glicose, etc.) chega às células através das artérias, sendo depositado no plasma intersticial (líquido ao redor das células, representado na cor rosa).
  2. Metabolismo celular – A célula absorve esses nutrientes e os utiliza para gerar energia e realizar suas funções.
  3. Eliminação de resíduos – As células liberam substâncias como gás carbônico (CO₂), colesterol e amônia de volta para o plasma intersticial. Esses resíduos são então coletados pelas veias e pelo sistema linfático, sendo encaminhados para os órgãos de eliminação (rins, pulmões, fígado e pele).

O que acontece quando há excesso de toxinas?

Quando há um acúmulo excessivo de toxinas no plasma intersticial, esse líquido se torna ácido, dificultando tanto a entrada de nutrientes quanto a eliminação de resíduos pelas células.

Podemos comparar essa situação com um aquário sujo: se a água do aquário (plasma intersticial) estiver poluída, o peixe (célula) terá dificuldade para sobreviver. Da mesma forma, um ambiente celular tóxico pode levar ao desenvolvimento de doenças e até a morte celular.

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